Conduzido de forma hábil por Cavechinni e Barros, o documentário passeia de forma visceral pelas dores de trabalhadores mutilados física e psicologicamente pelo trabalho praticamente mecânico que desenvolvem. O perigo constante, a exposição a facas e outros objetos perigosos compõem uma parte do terror psicológico, enquanto a política empresarial absurda, que mal parece ter sido mudada desde as revoluções industriais cuida para que a vida do trabalhador seja arruinada de vez.
Tendo em mente esse contexto, é possível conceber tal pergunta: O trabalho escravo ainda existe? Pois bem, de fato, o mundo mudou e com ele, mudaram os paradigmas regentes da moral humana. No entanto, devemos ter em mente que mudaram também, todas as formas de realizar algo. Analisando por esse ponto de vista, vemos que o ponto que separa a escravidão do trabalho regular não é mais a interferência monetária na vida do trabalhador, mas sim as condições de vida que este deve ter como ser humano.
Se levarmos em conta que uma pessoa deve ter uma jornada de trabalho de 8 horas e seguir um sistema capitalista, onde a meritocracia rege a condição social do indivíduo, é absurdo constatarmos como realidade o que é visto no documentário. É, por assim dizer, uma falta de respeito com a pessoa humana enquanto indivíduo e por que não considerar como crime.
O assunto vem gerando polêmica, e foi tema de várias discussões e palestras realizadas em Universidade de todo o país.
Palestra realizada na Universidade Católica de Pernambuco sobre a questão do trabalho escravo.
raizaejoana? católica? technologiaenoticia.blogspot.com? desde agosto de 2011? e na bunada?
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