sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Exercícios propostos pelos nossos adoráveis colegas de turma.


Aluno: Fernando Athayde

Copiar e colocar no blog um exemplo de falta de ética e comentar. Mínimo 100 palavras.


O Brasil parece ter despontado para os grandes festivais de música. Infelizmente, da pior forma possível. O problema é que neste país existe uma cultura de celebridades desenfreada que passa dos limites do que é “midiaticamente correto”. Tudo que vem de fora aparenta ser melhor do que o que já temos. Talvez seja a péssima auto-estima nacional, fruto da corja de assassinos que estão na política nacional, talvez seja só uma questão de burrice histórica mesmo. Essa coisa do tal “jeitinho brasileiro”, que não passa de sem-vergonhice e promiscuidade. Bem, o fato é que por mais que se somem aspectos negativos, esta nossa bendita nação ainda é capaz de procriar artistas de porte homérico, mas isso parece não ser visto. Na organização do tal evento linkado acima, todas as bandas brasileiras pareceram ter sofrido ação de forças einsteinianas do tempo-espaço, visto que elas mal puderam se apresentar, e quando puderam, foi embaixo de socos. O que se torna revoltante é que foi aqui nesse país que se produziram obras de arte, como por exemplo, os discos gravados pelo Clube da Esquina lá na década de 70. Por isso, vamos encarar facínoras como Roberto Media e Marcos Mainardi, que estão por trás da organização desses festivais em solo nacional onde os próprios brasileiros são impedidos de tocar. Isso não é ético e isso não é humano. Vamos valorizar o que é feito aqui, pois é sangue do nosso sangue.

Fazer uma matéria utilizando uma foto tirada com seu celular. No mínimo 100 palavras.



Construído a mais de meio século, o bloco A da Universidade Católica de Pernambuco abriga uma infinidade de núcleos acadêmicos, desde os descolados cursos de comunicação social até os cursos mais colados de todos, como ciências da computação e jogos digitais. O interessante é a arquitetura do prédio, que aparentemente foi projetada para atender as necessidades de um país de pigmeus. O melhor exemplo disso é a disposição absurda de colunas quase que no centro dos corredores. A obstrução da passagem, o desconforto e a deselegância estética são apenas alguns dos fatores que as malditas pilastras trouxeram ao prédio. Em suma, se você tiver mais de 1,80 de altura vai ser complicado circular por tais vias. Isso, portanto, é algo aparentemente sem importância, mas se julgarmos que a média de altura do brasileiro subiu 5 cm em dez anos, segundo pesquisa realizada pela revista Veja em agosto de 2011, em mais algumas décadas a Universidade poderá causar danos até mesmo musculares a alguns estudantes. O que resta saber é quando alguma medida vai ser tomada, afinal, de tal instituição pode se esperar tudo.

Fazer um desabafo de fim de período. No mínimo 150 palavras.

Foi durante o quarto período do curso de jornalismo da Unicap que eu aprendi o que é dor. Não sei se é para tanto, mas academicamente falando, a desenfreada cobrança de exercícios voltados para questões sociais ajudaram a me deprimir. Acho-me incapaz de afirmar se isso de fato contribuiu tanto para o exercício pleno de minha depressão, mas sem dúvida nenhuma, o contato diário com a miséria, com os direitos humanos eprincipalmente com determinadas pessoas me levou a ruína, pelo menos em relação ao que pensava da humanidade. Deixei de freqüentar as aulas assiduamente e passei a me envolver com música de forma como nunca havia me envolvido. Não fiz um pré-projeto de pesquisa, nem uma reportagem 360º, muito menos editei um telejornal, mas convivi com o desamor e com a reflexão diariamente. Daí, surgiram as mais bonitas canções que eu escrevi na vida.  Na metade do período, meu coração já pulsava desespero enquanto a dor líquida corria por minhas artérias irrigando meu interior podre e escasso de motivação. Encontrei-me caminhando sobre a linha tênue que separa o paradoxo do absurdo. O ato de ir a universidade me deixava mal. Sair de casa sabendo quem e o que eu encontraria lá me faziam ao mesmo tempo bem e mal. Ao passo que meu propósito era me dedicar ao estudo da sociedade, buscando uma forma de preservar a individualidade de cada um e os direitos do ser, eu sentia uma dor tão ou mais intensa que aquelas que eram exibidas em seminários, palestras e aulas. A diferença é que ninguém enxergava a minha.

Fazer um artigo referente ao jornalismo nas redes sociais. Escrever com suas palavras mesmo. No mínino 100 palavras.

A proliferação das redes sociais já virou um clichê. Qualquer ser material hoje tem um perfil virtual, e quando eu me refiro a qualquer ser material, isso inclui cães, gatos, objetos e até defuntos. Infelizmente são pouquíssimas as pessoas que conseguem usufruir das redes da melhor forma possível, na verdade, boa parte delas age exatamente como agiria um cachorro na frente de um computador. Pra se ter uma idéia de como a coisa tá obscura, mais de 90% dos brasileiros internautas estão conectados a uma rede, mas a violência, a corrupção política e a promiscuidade continuam presentes em nossas vidas como nunca. Qual a relação entre uma coisa e a outra? Simples. Nós, seres humanos com cérebro super desenvolvidos e ditos racionais conseguimos criar uma plataforma de comunicação que une todas as pessoas do mundo em questão de segundos, mas somos incapazes de usar isso para algo produtivo. A função social que uma ferramenta desse porte pode desenvolver é magnânima, é um poder ilimitado nas mãos das pessoas comuns, mas é esquecida diante de uma iniciativa publicitária massiva. Fora do Brasil, movimentações populares foram organizadas via facebook, aqui mal se organiza uma bebedeira. O povo brasileiro, a sociedade e o homem têm muito a ganhar caso as redes sociais fossem tratadas como merecem.  

Fazer um relato estilo jornalismo participativo (pode ser qualquer coisa) sendo você o jornalista mediador que recebeu uma informação de alguém. Tamanho livre.

No próximo dia 17 de dezembro, às 21h será realizado no Espaço Cultural Curupira, o Último Festival Psicodélico de 2011 no Recife. Contando com a participação das bandas Fitrah, Mabombe, Foxy Trio e Quarto Astral. O evento terá sua primeira metade dedicada as bandas instrumentais. Os ingressos serão vendidos na hora e custarão R$ 10, 00 sem meia entrada.  FONTE: Manoel Vieira 

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